quarta-feira, julho 29, 2015

fonte: weheartit

O dia de ontem foi marcado no meu calendário como "O dia em que voltei a trabalhar". 

segunda-feira, julho 27, 2015

PESSOAL || 50 factos sobre mim


1. "O Rei Leão" é o meu filme favorito;
2. A minha fruta favorita é limão;
3. Independentemente do carro onde ando, ou com quem ando, começo sempre a cantar quando dá uma música que gosto na rádio. Já me chamaram de doida por começar a cantar a plenos pulmões em carros de pessoas com quem não tinha muita confiança;
4. A primeira (e ainda única) vez que peguei num carro, podia ter provocado um acidente;
5. Os meus olhos mudam de cor;
6. Quando era pequena fazia pintinhas na cara a fingir que eram sardas, porque sempre tive um fascínio qualquer por tal, e como tinha amigas que tinham sardas, eu queria ficar igual a elas;
7. Não sei utilizar maquilhagem para além do típico batom e rímel;
8. Quando ainda era criança, o meu avô fez-me sócia do clube do seu coração: Casa Pia Atlético Clube;
9. Tenho medo de palhaços;
10. Andei de pónei quando fui à Suécia. Tinha 5 anos;
11. Quando era pequena passava a vida a ver as páginas do teletexto, e chegava a passar tudo para um papel, tinha uma espécie de "caderno do teletexto", como lhe chamava;
12. Durmo de boca aberta;
13. Só sei estalar os dedos com o dedo anelar;
14. Não consigo ter a mesma cor de verniz na unhas mais do que dois dias seguidos;
15. Sou apaixonada pelo mar. Quando me sinto triste, ou até mesmo feliz, sinto a necessidade de entrar no mar, ou de me sentar à sua beira e ouvi-lo. É muito terapêutico;
16. Considero um dia inteiro a ler como um dia bem passado;
17. Já cheguei a ver 2 temporadas de uma série num dia;
18. Tenho a tendência para começar a rir enquanto vejo filmes de terror;
19. Quando tinha cerca de 8 anos, eu e a minha melhor amiga de infância estávamos na Zambujeira do Mar com os nossos pais, e começámos a fazer uma mistura super estranha de restos de comida, lixo e água para deixar à porta do quarto de uma amiga nossa. O resultado ficou nojento e ficámos com pena da rapariga, portanto deitámos aquilo fora (e ainda bem!);
20. Ainda toco às campainhas e começo a correr;
21. Nunca fiz as sobrancelhas;
22. Nunca acampei, com muita pena minha. Estou constantemente a chatear alguém para ir acampar comigo;
23. Sei ler e escrever desde os 5 anos;
24. O meu primeiro concerto foi há cerca de 13 anos, no Sudoeste. O meu pai e os melhores amigos trabalhavam lá, então eles levavam-nos "de férias" com eles para a Zambujeira, e eu e a minha melhor amiga de infância (filha do melhor amigo do meu pai) conseguíamos ver alguns concertos;
25. A minha mãe sempre me chamou Adriola. Nunca gostei dessa alcunha;
26. O gosto pelo futebol foi-me incutido quando era pequena, pelo meu avô. Ele levava-me para quase todos os jogos que ia ver, fosse do Casa Pia ou do Belenenses;
27. Moro com os meus avós desde os 3 anos;
28. Lembro-me muito bem do meu baptizado. Tinha apenas 2 anos quando foi dado o evento;
29. Guardo frascos de perfume quase vazios porque, de vez em quando, os vou cheirar e cada perfume me traz recordações;
30. Apesar de ter jeito e interessar-me por pastelaria, não gosto de bolos quase nenhuns;
31. Perco-me nas saídas dos metros. Nunca acerto na saída que pretendo, exceptuando no Marquês de Pombal e Cidade Universitária;
32. Não gosto do sabor do camarão cozido, aquele para depois descascar. No entanto, adoro miolo de camarão na comida;
33. Tenho um livro com 365 contos, um para cada dia. De vez em quando pego nele, e leio o conto do dia em que estamos;
34. Fazia da minha vida jantares de família;
35. Fotografar é uma das minhas grandes paixões. Quando era mais nova, queria ser fotógrafa profissional;
36. Uso óculos para estar em frente ao computador, ver televisão ou ler. Tenho a vista um bocado cansada;
37. Já experimentei ler um livro por um gadget e foi uma das piores experiências de sempre;
38. Sou doida por hip hop, é um dos meus géneros musicais favoritos;
39. Quando era pequena, obriguei o meu pai a ver o "Spirit" 10 vezes no cinema;
40. Uma das coisas que mais me deixa triste é nunca ter feito ballet. A minha mãe dizia que eu era demasiado pesada para me inscrever;
41. Adoro andar nua em casa, porém não o posso fazer porque tenho sempre alguém em casa;
42. Não sei andar de bicicleta;
43. As minhas batatas favoritas são Pringles de cebola e aquelas bolas laranjas;
44. Uma das melhores (e piores) experiências que tive foi andar num Ferrari;
45. Muitas vezes dou por mim a dançar no autocarro;
46. Usei aparelho durante quase 4 anos;
47. Eu e a minha melhor amiga temos uma viagem planeada a Las Vegas quando fizermos 21 anos;
48. Após uma relação de 2 anos e meio, fiquei com medo de relações duradouras;
49. Subo as escadas em bicos de pés, como se fosse uma bailarina, e não consigo subi-las de outra forma;
50. A primeira vez que joguei bowling era pequena, e quando ia lançar a bola, fui com ela.

NA COZINHA || Sobremesa de iogurte e mirtilos

Quem me conhece sabe que passo muito tempo do meu dia a ver programas de culinária, ou a ver vídeos de sobremesas no youtube. É mais forte que eu, e a cozinha tem todo o meu coração e dedicação. Numa das minhas muitas pesquisas no pinterest sobre snacks e comidas simples, encontrei umas imagens desta sobremesa e decidi experimentar fazê-la. 

A receita é a coisa mais simples de sempre: iogurte a gosto e fruta também a gosto (usei mirtilos porque para além de ser o que tinha em casa, é das minhas frutas favoritas). Na minha receita, apesar de só mostrar um iogurte, acabei por usar dois, só que o segundo é grego de amora. Apenas três ingredientes, nada mais do que! É super simples. 





Após todos os passos, coloca-se as taças no congelador. Eu deixei-as lá de um dia para o outro.


Et voilá, o resultado final! Dá até para ver as camadas dos diferentes iogurtes.



É uma receita extremamente simples, diferente, e que só rouba 5 minutos do vosso tempo! Como sobremesa após um jantar de família ou amigos (nesse caso teriam que ser mais porções, possivelmente) é algo mesmo bom, principalmente se for feita no Verão!

domingo, julho 26, 2015

FAMÍLIA || O tio David e a tia Albertina

Não sou a maior fã do Verão, mas tenho duas razões para gostar e ansiar a chegada desta estação do ano: a primeira é porque estou de férias - o que não implica não fazer nada, atenção -; a segunda é que é a época em que os meus tios que estão a viver na Suécia aproveitam para cá vir fazer uma visita à família, passando assim cá 1 mês inteiro. 

O tio David e a tia Albertina são duas das minhas pessoas favoritas de todo o meu mundo. Ele conta já com 80 anos e ela com 74, mas a idade é apenas um número. Foram para a Suécia quando eram ainda jovens, apesar de já com uma filha com 6 anos idade. Partiram os três em busca de uma vida melhor, e realmente encontraram-na. Foi devido a essa melhoria de vida que lhes é permitido terem a vida que actualmente têm.  

Das coisas que mais gosto quando cá estão, é de ouvir histórias sobre o que fizeram e os planos que têm para o futuro. São histórias que, mesmo já tendo ouvido n vezes, me fazem sentar no cadeirão no canto da sala e captam toda a minha atenção. Com eles estou constantemente a aprender. O pouco que sei de Sueco, foi-me ensinado por eles; se sei andar de patins, devo-o a eles; se sei truques de magia foi porque eles mo ensinaram, apesar de um mágico nunca revelar os seus truques. Com eles, consigo ter das melhores conversas que me lembro.

São ambos pessoas extremamente curiosas, interessadas e cultas. O meu tio aprendeu imenso com a longa experiência de vida que tem, e isso faz de si uma das pessoas mais espectaculares e com mais interesse que conheço. Ele sabe um pouco de tudo: desde várias línguas faladas no mundo, até engenharia, ciências, história, conhecimento do mundo, magia, até vinhos. O tio David é alguém que necessita estar constantemente agarrado a um livro que lhe faça aprender algo. A tia Albertina, irmã da minha avó materna, não tem tantos anos de escolaridade como o meu tio, mas tem uma facilidade enorme em entender e aprender línguas estrangeiras. Para além disto, ela sabe tudo sobre corte e costura, faz roupas e adereços fantásticos, e todos os anos nos traz qualquer coisinha feita por ela. É uma pessoa super preocupada com os outros e esforça-se o mais que pode para ajudar alguém. 

Juntos, têm anos e anos de vida passados em viagens, para além de trabalho. Viajam desde que se lembram, visitam novos destinos e ficam fascinados com cada um deles. Criaram excelentes memórias de cada país e cidade que visitam. Eles preocupam-se em conhecer o mundo em que vivem. Retiram coisas fantásticas e estão em crescente aprendizagem face cada região que visitam. Interessam-se por aprender a cultura de cada sociedade residente nos quatro cantos do mundo. Comem bem, têm o seu descanso na sua casa em Malmö, dedicam-se ao máximo à filha, neto e bisnetos, vêm bem o mundo, viajam, conhecem, aprendem. Vivem o estilo de vida que sempre admirei e ambicionei. 

Têm 80 e 74 anos, continuam a viver assim e vão fazê-lo enquanto lhes for permitido. São jovens, porque velhos são os trapos. A idade é apenas um número.

fonte: weheartit
fonte: weheartit

Adoro chocolate, seja em bolos ou em tablete. No entanto, odeio gelado de chocolate.

INSTAGRAM || Let's "play" with food

Descobri esta conta de instagram através do twitter. A conta é @grohers, e é da autoria de Gretchen Roehrs, uma desinger de produtos e ilustradora de moda. As seguintes imagens que vos vou mostrar são produto do trabalho da designer, e o seu trabalho é, na minha opinião, extremamente interessante, inovador, criativo.

Para além das redes sociais, existe também um site - gretchenroehrs.com -, onde no mesmo podemos mandar emails com dúvidas a Gretchen, entrando directamente em contacto com ela. Nas imagens, a designer conjuga alimentação com a moda, tendo um resultado bastante colorido e divertido; faz-nos olhar para a comida de maneira diferente. Fiquei rendida ao que vi, de modos a que me vi "obrigada" a partilhar a criatividade com vocês. Estou fã!


sábado, julho 25, 2015

fonte: weheartit

As saudades evitam-se. 

Virginiana

Não é por acaso que o meu signo é aquele que consideram ser o mais perfeccionista e detalhista dos doze signos do Zodíaco. À parte de todos os outros traços de personalidade que designem o signo "virgem", identifico-me demasiado com estas duas características.

Sou uma rapariga que vai em busca dos detalhes, que os aprecia, que sabe ver a beleza nessas pequenas coisas que nem toda a gente vê ou valoriza. Sou assim em relação a tudo: vida académica, profissional, familiar, pessoal e amorosa. Acho que são as pequenas coisas que conseguem desvendar um pouco mais de uma personalidade, ou transmitir o belo de um objecto ou de uma paisagem. São essas pequenas coisas que constituem um todo. Os pormenores são, para mim, das coisas mais importantes e, possivelmente, que revelam algo improvável e surpreendente (seja no bom ou no mau sentido) em relação a algo ou alguém. 

Vejo o perfeccionismo e os detalhes como um conjunto essencial para o meu bom funcionamento diário. Dou por mim não só a organizar as coisas detalhadamente, como também de maneira a que tudo esteja alinhado e no sítio correcto. Foco-me nisto como se fosse um caso de vida ou de morte, e acho que são estas duas coisas que me fazem ser tão bem orientada, tal como interessada. Por tudo.

fonte: weheartit

quinta-feira, julho 23, 2015

PESSOAL || 10 factos estranhos sobre mim

Andava eu a vaguear no youtube, quando encontrei uma tag chamada "10 factos estranhos sobre mim". Vi alguns vídeos, e achei imensa graça, tendo decidido trazê-la para o meu blogue (não sei se já o foi feito antes ou não), porque para além de serem factos engraçados, ficam-me a conhecer um bocadinho melhor - que é algo que prezo imenso!


1. Como limão como se fosse qualquer outra fruta. Há quem não goste da acidez do limão, tal como há quem só utilize limão para meter na carne, uma rodela em refrescos, ou para fazer limonada; e depois existo eu, que como limão à dentada. Ocupa o meu top de frutas favoritas, estando empatado com cerejas.

2. Torço os pés quando estou parada. Isto é algo que me mete bastante confusão. Posso estar a andar e nada me acontece, contudo, quando paro, tenho uma tendência enorme para torcer os pés, sem razão alguma. 

3. Não consigo tocar em mim quando estou na rua. Odeio o contacto das minhas mãos com a minha pele quando estou fora de casa, ou em sítios onde não tenho a possibilidade de lavar as mãos. Tenho uma paranóia qualquer com germes que estejam nas minhas mãos, e tenho medo de expandir isso para o resto do meu corpo.

4. Só consigo comer cereais com colheres de sobremesa. Colheres de sopa na minha tigela de cereais não são permitidas. Mete-me impressão comer com qualquer outra colher, senão uma de sobremesa. Não sei se é pela quantidade menor que vai na colher, se pelo facto de demorar mais tempo a comer; não faço ideia, mas caso contrário, não como. 

5. Lavo sempre as mãos depois de mexer em ovos. Independentemente de estar a fazer um bolo, baba de camelo, ovos estrelados ou mexidos, eu lavo sempre as mãos após partir um ovo. Posso até ir mexer em ovos a seguir, partir a quantidade necessária, mas as minhas mãos vão sempre parar abaixo da torneira com a água ligada. As minhas amigas não acreditavam, até terem presenciado isto.

6. Faço as coisas 3 vezes. Isto não se aplica a tudo, mas, por exemplo, quando mexo numa maçaneta, tenho que mexer três vezes; quando mexo no telemóvel e estou a passar o ecrã, tenho que o passar três vezes para trás, ou seja, fazer o reverso, até voltar à página que estava. Quando mexo num produto, seja ele de cabelo, ou qualquer outro, tenho que o meter três vezes no sítio onde estava. 

7. Durmo sempre descalça. Prezo muito a liberdade dos meus pés. Independentemente da estação do ano, da temperatura que faça, ou do frio que tiver, não posso ter meias nos pés. Sinto que as meias me sufocam, e não consigo dormir em condições se as tiver calçadas. 

8. Adoro vinagre. Devem ter entendido logo pelo primeiro facto que sou fã de acidez. Meto vinagre em quase tudo, gosto mesmo do sabor. E do cheiro? Oh, o cheiro! Quando há almoços de família, ou faço salada para outra pessoa sem ser eu, nunca a tempero, senão as pessoas levam praticamente só com vinagre.

9. Digo constantemente "a sério?". Isto pode parecer muito parvinho, mas é verídico. Uma pessoa pode até dizer-me um simples "olá" e eu digo "a sério?" (isto aconteceu mesmo!). É praticamente a minha reacção espontânea a tudo. 

10. Não gosto de queijo. O estranho não está aqui, de todo, porque não gostar de queijo é algo extremamente banal. O estranho é, desde os meus 7 anos não gostar de queijo, porém, quando era criança, andava a correr por casa com uma fatia de queijo em cada mão, completamente feliz por estar a "nhom nhom" o meu queijinho. Cheguei a uma altura na minha vida que, quando encomendava pizza, pedia sem queijo. Exactamente!!!! 

quarta-feira, julho 22, 2015

fonte: weheartit

O meu dia de ontem foi marcado como "o dia em que tive a minha última aula de código". Não sei como é nas outras escolas de condução do país, mas a aula 28, que é a última na minha escola de condução, é uma aula de exame, ou seja, fazemos tal e qual um exame de código, só que é de preparação para o mesmo. Para minha alegria, após fazer o tal exame, apercebi-me de que não tive uma única resposta errada. O instrutor proferiu-me exactamente estas palavras: "Estás mais que pronta para fazer o teu exame de código". Felicidade all over me

terça-feira, julho 21, 2015

VÍDEO || "If your boyfriend hits you, it's a sign of love"

Este vídeo, passado no internacionalmente famoso programa "Dr. Phill", trata uma rapariga, em conversa com o apresentador do programa, após a convidada ter gravado e publicado nas redes sociais um vídeo onde diz que se os vossos namorados vos bate, é porque vos ama. A rapariga, chamada Romina, afirma ainda que, se o vosso companheiro vos bate e arrisca a sua liberdade por vocês, correndo o risco de ir preso, é porque se preocupa convosco.



Apesar deste episódio ter sido em Janeiro, só agora tive conhecimento do vídeo, e a minha única reacção é o choque. Eu sei que a grande maioria de nós apoia a liberdade de expressão, e o respeito mútuo, mas não consigo entender ou respeitar a opinião desta rapariga. Acho isto doentio. Se tu levas porrada do teu namorado, é porque ele se preocupa contigo, porque te ama? Isto é afirmar que violência doméstica é algo natural e aceitável! O que mais me preocupa é que, mesmo com todas as críticas a que é apontada, a rapariga continua com a sua ideia (é óptimo sermos pessoas de ideias fixas, mas em relação a isto, acho que é doentio). Estou revoltada!

FAMÍLIA || De geração em geração

Vivo com os meus avós desde os 3 anos. À parte dos meus pais, foram eles quem sempre me educaram e cuidaram de mim. Era a minha a minha avó que, quando eu era mais nova, me vinha acordar para ir para a escola. Hoje em dia ainda o faz, independentemente de eu programar ou não o despertador; tornou-se um hábito, uma rotina na vida dela, e eu agradeço por isso não mudar. Era o meu avô que, quando eu era ainda criança e ao longo da minha adolescência, me sentava ao lado dele no sofá e me ensinava a jogar às cartas. E o gosto que ele tinha em fazer isso, via-se a alegria no rosto dele enquanto ele me explicava as regras deste ou daquele jogo. O jeito dele para baralhar cartas nunca foi muito, mas fazia-o com convicção. 

Durante os meus 19 anos de vida, foram eles que (tirando os dias em que dormia em casa do meu pai ou em casa da minha mãe) me vinham, e ainda vêm, apagar a televisão e a luz do quarto, quando adormecia inesperadamente. Ainda anteontem isso aconteceu: a minha avó chegou ao meu quarto ainda o relógio não marcava as 23 horas, e já estava eu a dormir, com uma perna para um lado da cama e a outra encostada à parede, enquanto me babava para a almofada. 

Ontem à noite, os papéis inverteram-se. Fui eu quem deu por eles a ressonar, de tão cansados que estavam. Dirigi-me ao quarto e à sala - onde a minha avó gosta bastante de dormir - e desliguei-lhes a televisão e a luz dos candeeiros. Naquele momento, senti-me responsável por eles, pelo conforto deles; senti-me feliz. Feliz porque fiz exactamente aquilo que eles me faziam e, apesar de raramente acontecer, ainda fazem. Transportou-me para a minha infância, e isso encheu-me o coração de alegria. Sinto que cuido deles como eles sempre cuidaram de mim. 

fonte: weheartit

segunda-feira, julho 20, 2015

ANTES DE MORRER

Voltou!!! Esta rubrica (não sei ao certo se a posso definir desta forma) está de volta, ao fim de todo o meu tempo de ausência e de esquecimento já depois de ter retomado a minha vida na blogosfera. 

Como mega fã assumida da saga "Harry Potter", tenho um desejo enormíssimo (porque apenas "enorme" ou "muito grande" não chega para definir) de visitar o The Wizarding World of Harry Potter, em Orlando, Florida. Inaugurado em 2010, é um theme park que, como o nome indica, retrata o mundo dos livros e filmes cujo protagonista é the boy who lived. Este é o meu lado potterhead (nome dado a fãs da saga) a berrar, que se junta a uma das minhas coisas favoritas: parques temáticos. Para além de que, mesmo com 19 anos, ainda tenho a esperança de encontrar o meu Ronald Weasley. 



EVENTO || Super Bock Super Rock 2015

Como disse o meu instrutor de condução "Mais um festival no pulso". Se, nos últimos anos, não tenho ido a nenhum festival de Verão (porque o Rock in Rio não é nesta estação do ano), este ano estou a aproveitar ao máximo. O meu Verão estar a ser completamente diferente daquilo que pensava que iria ser no início de Junho, e está a superar qualquer tipo de expectativa que antes tinha. 

O Super Bock Super Rock voltou à cidade na sua vigésima primeira edição. A localização foi o Parque das Nações, e o recinto cobria um espaço enorme, inclusivamente o MEO Arena, local onde decorreram os concertos do palco Super Bock, o principal. Em relação à localização, foi muito bom ter sido em Lisboa, porque para além de capital, é também um local com imensos acessos a transportes públicos, o que podia facilitar muito as idas para casa após o festival. Contudo, a localização estragou em muito, para mim, o ambiente de festival. O primeiro ponto que tenho a apontar é os concertos do palco principal serem num recinto fechado. Para mim, não resultou, não gostei. Outro ponto que para mim é crucial num festival: poeira. Pode parecer um bocadinho parvo da minha parte, mas um festival necessita de poeira, é característico do ambiente, e o facto de estar a andar e sentar-me sobre pedra da calçada, meteu-me muita confusão. A juntar a estes dois aspectos, as pessoas não tinham um espírito festivaleiro. Estavam todos tão retraídos, não sei explicar. Senti algo completamente diferente da parte das pessoas, em comparação ao NOS Alive.  

Críticas à parte, não poupo elogios aos concertos que vi. Todos eles superaram as minhas expectativas, todos foram especiais à sua maneira. Os artistas interagiram bastante com o público, e puxaram muito por nós. Em alguns, via-se nitidamente a felicidade estampada na sua cara, devido à recepção da nossa parte. O público saltava, cantava, íamos, muitos de nós, até à exaustão. Lembro-me de ficar arrepiada variadas vezes, quando, em uníssono começávamos a cantar. 

O meu top 5 de melhores concertos que vi nesta edição do SBSR é (não desfazendo a qualidade dos restantes concertos que assisti): 1º Blur; 2º Bombay Bicycle Club; 3º Sting; 4º Florence + The Machine; The Drums. (Pretendo fazer um post sobre cada um dos concertos, não entrando em pormenores nesta publicação).

Com quatro palcos - palco Super Bock, palco EDP, palco Antena 3, e palco Carlsberg - onde passaram 48 bandas e artistas a solo, foi um festival bastante completo. Havia algumas animações no recinto, bancas onde podíamos participar para ganhar brindes, e bastantes opções alimentares. Este ano o festival contou também com uma exposição de fotografias tiradas ao longo dos 20 anos de festival, na qual podíamos ver fotografias do ambiente, do público, e de alguns que foram os melhores concertos desde a primeira edição. Foi um throwback bastante agradável, tendo ouvido bastantes pessoas a dizer que aqueles foram dos melhores concertos que já viram, mostrando-se nostálgicos em relação a tal. 

Este foi o meu primeiro ano de Super Bock Super Rock, e oxalá não seja o último. Apesar das minhas críticas iniciais (que mantenho), tenho a esperança que o festival volte para o Meco, e que continue com cartazes excelentes como foi o deste ano. Foi um festival bastante feliz. 





Como aconteceu no NOS Alive, no SBSR não tirei fotografias, exceptuando estas. Continuo a não ser meninas que anda de telemóvel na mão a fotografar ou gravar concertos. Nem ambiente.

quinta-feira, julho 16, 2015

Mete-me raiva e muito nojo aqueles "pais" que abandonam os filhos, sejam ou não recém-nascidos, em qualquer lugar. Não posso dizer "nunca", mas não serei capaz de fazer uma coisa destas. O que passa na cabeça destas pessoas para deixar em qualquer lugar, um ser humano? Uma criança, que necessita de bens básicos, amor e carinho? Um ser inocente e indefeso que não pediu para estar no mundo? Há tantas opções para quem tem filhos mas não se vê apto de ser pai ou mãe. Estas pessoas, para mim, não são pais: são monstros. 

fonte: weheartit

quarta-feira, julho 15, 2015

AMOR || O meu romantismo

Não sou, nem sei ser uma pessoa romântica. Adoro fazer uma boa surpresa a quem tenho ao meu lado, gosto de pensar em prendas e gestos que expressem o meu amor, mas mesmo que a pessoa adore, eu sinto sempre, mas sempre que acertei foi ao lado. É como se tivesse um talento nato para não dar uma para a caixa. E, tal como não acerto uma, também não sei reagir a quando a pessoa planeia algo para mim. 

Não sei se estas peripécias minhas estão relacionadas com o facto de achar que algo romântico não é algo que seja produzido, planeado, mas sim algo espontâneo. Sempre vi o amor e os actos relacionados com o mesmo, como algo que acontece naturalmente. Não é que não valorize quando me fazem uma surpresa - porque valorizo, e muito -, mas reparo mais naquilo que é proposto na altura, a beleza do que é totalmente espontâneo e inesperado. 

Acho que a minha ideia de algo romântico não é um jantar em casa, às luz das velas nem oferecer prendas. O meu conceito de romântico passa por um passeio espontâneo ao Oceanário, ao Jardim Zoológico, um jardim ou qualquer outro sítio; é teres fome e ires comprar qualquer coisa para comer, e sugerirem um espaço onde se possam sentar a enfardar e falar até às horas que quiserem; é mandar e receber mensagens inesperadas, mas que te fazem o dia; passa por ter e ver pequeno gestos que deixam uma marca em ti e na pessoa com quem estás. "Adriana" e "ser romântica" não combinam, devido à minha incapacidade de compreensão do que isto implica.

fonte: weheartit

terça-feira, julho 14, 2015

fonte: weheartit

Ainda vamos a dia 14, e o meu mês de Julho já está a ser sensacional! Desde família reunida à volta da mesa, o alivio de ter concluído o 2º ano de licenciatura sem deixar alguma cadeira para trás, os festivais (NOS Alive aqui, e irei ao SuperBock Super Rock), estar a acabar o código e a iniciar as aulas de condução, o facto de conseguir estar com as minhas amigas sem problemas, e uma proposta de trabalho do meu antigo emprego, onde vou começar a trabalhar dia 24. Não podia pedir algo melhor para este mês.

segunda-feira, julho 13, 2015

EVENTO || NOS Alive 2015

Cá estou eu, ainda viva, depois daqueles que foram dos melhores 2 dias da minha vida, sem exagero algum. Se comi pó? Comi. Se fiquei com dores e bolhas nos pés? Fiquei. Se me começou a doer a marreca ao fim de algum tempo? Começou. Mas se valeu a pena? Sem sombra de dúvida! 

Admito que estava um pouco receptiva em relação ao cartaz deste ano, mas alguns dos meus artistas favoritos iam lá actuar, e senti-me na "obrigação" de comprar o passe para os dois últimos dias (porque o de três esgotou precisamente um dia antes de eu o ir comprar), e ainda bem que o fiz. A companhia foi excelente, talvez a melhor que alguma vez tive num festival, o ambiente estava espectacular - tirando uma ou outra pessoa que passava por nós alcoolizada, e que começava a dizer ou fazer asneira -, todos os concertos que vi foram fantásticos. Saí do passeio marítimo de Algés completamente perplexa e surpreendida com alguns artistas que ou não conhecia, ou que desvalorizava (o Sam Smith é o melhor exemplo que posso dar em relação a isto, contudo, continuo a não gostar da versão de estúdio).

Foram dois dias de "ginásio" que valeram muito a pena. Saltei, cantei, berrei até ficar sem voz (literalmente, só hoje é que a consegui recuperar, e não na totalidade), refilei, fui esmagada, senti a música e abanei o capacete o mais que consegui, chorei, dancei que nem uma perdida, e vi um dos melhores concertos da minha vida ('propz' para os Mumford & Sons!!!!)

Não tirei muitas fotografias porque sou um bocado anti-pessoas-que-passam-os-concertos-agarradas-ao-telemóvel, gosto de aproveitar todos os bocadinhos e ter as mãos livres para as abanar o tempo todo. Porém, tirei umas quantas - algumas delas a pedido -, e irei partilhá-las convosco. 


Chet Faker


Disclosure

Chromeo

quinta-feira, julho 09, 2015

EVENTO || Festivais - What (not) to wear

O Verão é a estação dos festivais, e os festivais são das melhores coisinhas de sempre, para mim. Não dispenso a oportunidade de ir a um (se as posses monetárias mo permitirem), de modo a que possa ver os meus artistas favoritos e aproveitar o ambiente festivaleiro. Cá em Portugal já houve alguns, e de momento está a decorrer o NOS Alive - ao qual vou amanhã e Sábado, festa!! -, e uma das maiores dúvidas das meninas é "o que vestir?". 

E é aqui que começa a minha crítica. Acho mau que as raparigas se produzam tanto para ir a um festival, não porque lhes pode acontecer algo (nem pouco mais ou menos relacionado com isso), mas sim em relação ao conforto. Não há nada melhor do que vestir algo confortável para passar um dia inteiro a ouvir música e a saltar, ser pisada e andar no meio do pó. Porque é este o ambiente dos festivais! Não vale a pena estar a ir com roupa totalmente nova só porque "é para estrear e estar bonita", nem levar acessórios grandes e pesados, demasiada maquilhagem, porque vai ficar toda borrada ao fim de algum tempo no meio de saltos e do calor, ou sandálias. Estes são alguns dos maiores erros que as raparigas cometem ao ir para um festival, porque "no Coachella elas vão assim". 

Apostem em calções (atenção aos bordinhas, não vão querer estar num concerto sempre a puxar os calções para baixo) e calças que sejam confortáveis, combinem com um top - preferencialmente de alças - ou tshirt, levem um casaco fino caso tenham algum frio durante a noite, e acima de tudo, calcem um par de ténis porque a) é o calçado mais confortável para este tipo de situações; b) se forem pisadas vai-vos doer menos; c) não vão querer estragar as vossas sandálias; d) não querem, de todo, ficar com os pés todos encardidos. 

Ficam aqui os meus conselhos para vocês, caso vão a algum festival de Verão este ano. Caso não vão, o conselho fica para caso alguma vez cheguem a ir a algum!

fonte: weheartit

quarta-feira, julho 08, 2015


Já o sei há alguns dias, mas ainda sinto que saiu um peso de mim por ter feito todas as cadeiras do segundo semestre. 6/6. O 2º ano de licenciatura está concluído, e eu rejubilo de alegria.

CONJUNTO DO DIA || White for the Summer

Não gosto muito da palavra "outfit", apesar de, por vezes, a utilizar em conversas com as minhas amigas; a palavra faz-me lembrar algo fancy, e isso é exactamente o contrário daquilo que sou, logo não gosto de a aplicar à minha pessoa (apesar de já ter feito duas publicações deste género e acho que, na altura, escrevi mesmo outfit. Que mania de modas, Adriana). Estrangeirismos à parte, este é um tipo de publicações nada habitual no meu blogue, mas hoje pensei "porque não fazer algo que é, para mim, fora do comum?". Não é que tirar fotografias não faça parte do meu dia-a-dia, mas fotografar o que tenho vestido e publicar o resultado, é algo que está fora da minha zona de conforto.





Macacão: Bershka || Colar: Lefties || Óculos de Sol: Primark || Kimono: Zara

O cenário é no Terreiro do Paço - apesar de não parecer -, a protagonista é uma Adriana muito envergonhada, apesar de rodeada de duas das suas melhores amigas. A areia e o rio foram os ajudantes, e a estrela foi o meu macacão branco. O kimono é a bela peça de roupa que está em cima da areia, com muita pena minha, e infelizmente não dá para mostrar com mais pormenor. (Já devem ter percebido que o meu jeito para isto é nenhum, mas vamos fingir que ninguém reparou).

segunda-feira, julho 06, 2015

AMOR || A felicidade

(Honestamente, não sei se posso incluir este texto no tópico "amor".) Não é habitual falar sobre amor, e tampouco estou apaixonada ou tenho alguém. Contudo, é um tema ao qual não podemos fugir. A nossa vida é. infelizmente, muito definida pelo amor, por ter ou não alguém ao nosso lado. A felicidade só é vista como algo possível se tivermos um/a parceiro/a, e não há algo mais errado do que isso. 

Vejo muita gente a necessitar uma outra pessoa, alguém que os ame, alguém que possam amar, e essas mesmas pessoas aclamam que só conseguem ser felizes desta forma. Isso, muito honestamente, mete-me demasiada impressão, e por vezes "pena". Digo "pena" porque não é a palavra mais correcta para usar, mas a mais idênica. Digo "pena", porque estas pessoas precisam de se encontrar, de fazer algo por elas mesmas, precisam de saber o que é ser-se feliz consigo e com o que as rodeia. Precisam, na minha opinião, de ver o mundo, de ver os outros, encontrarem o belo e a felicidade em pequenas coisas que podem fazer a diferença - não a diferença para outrem, mas sim a diferença para si mesmos. Necessitam de fazer descobertas pessoais, novas facetas que estão escondidas, mas que merecem vir acima. 

Se o amor é essencial? Isso não se questiona, de todo. O que o amor nos proporciona é único. Já estive apaixonada, já tive quem me amasse de verdade, tal como amei a pessoa, e sei bem a felicidade indescritível que sentimos, não só por nos fazerem felizes e sentirmos-nos completos, mas acima de tudo, por fazermos alguém feliz. Tudo isso é mágico, é único e merece ser vivido. 

No entanto, não se deixem enganar, porque não é só o amor (nem o dinheiro!) que pode trazer felicidade a alguém. Não se deixem agarrar por essa ideia, porque não é a mais certa. Nós podemos ser felizes estando sozinhos. Aliás, eu descobri uma felicidade diferente quando a minha relação acabou. Descobri a felicidade própria, se assim lhe posso chamar. Comecei a olhar para as coisas de forma diferente, descobri pormenores que fizeram realmente a diferença na minha vida, dediquei-me aos meus amigos, à minha família, a mim mesma, fiz - e faço - variadas coisas que fazem de mim uma mulher feliz. São vários os acontecimentos e momentos que me proporcionam felicidade. E são essas coisas que fazem falta a quem acha que só se "atinge" a felicidade quando têm um compromisso com alguém. Acima de tudo, têm que saber que vocês têm um compromisso, um compromisso com vocês mesmos.  


fonte: weheartit

sexta-feira, julho 03, 2015

SOCIEDADE || O autocarro

Ando de autocarro todos os dias, é dele que dependo para me transportar da casa para a faculdade, e vice-versa. Tal como eu, centenas de pessoas o fazem. Cruzo-me constantemente com caras que apanham o mesmo autocarro que eu, tendo-me apercebido que, ao fim de algum tempo, alguns de nós sabem já os nomes uns dos outros. São trocados os "bom dia, como vai?" e a "conversa" limita-se nisso, afinal de contas cada um tem a sua vida. 

Sou menina de, apesar de ir no meu cantinho, encostada à janela enquanto observo a paisagem e os carros que vão passando, ao mesmo tempo que oiço as músicas da minha playlist, também analisar quem vai comigo no autocarro. Não faço daquelas análises profundas - nem tenho intenções disso, cada um tem a sua vida e não sou tão metediça ao ponto de querer saber coisas sobre quem faz a viagem comigo -, mas sim ao comportamento de cada um. 

Apercebi-me que existem sete tipos de pessoas no autocarro: os que vão a dormir, seja na viagem de ida para Lisboa, ou de volta para casa; outros que vão a ler; aqueles que preferem ouvir música; os que aproveitam para ver e actualizar as redes sociais ou jogar, maioritariamente, Candy Crush; os que vão a falar ao telemóvel, seja a tratar de assuntos de trabalho ou a falar com familiares, a quem dizem "já vou para casa para fazer o jantar"; aqueles que encontram amigos ou familiares e com quem passam a viagem a falar; e, por fim, os que estão no autocarro e que vão a viagem toda a olhar, observar o ambiente à sua volta. Ah! e aqueles que gostam de passar o trajecto a olhar para os telemóveis dos outros. 

Vamos todos no mesmo espaço público, dentro de um transporte que nos leva a quase todos ao mesmo destino, e é incrível a forma que cada pessoa passa durante a viagem. Cada um vai na sua bolha, todos quase deprimidos, com caras de enterro (digo isto porque é raríssimo ver as pessoas animadas no autocarro), todos eles absorvidos nos seus afazeres, e quando carregam no "stop" e descem as escadas que os leva a sair do autocarro, tornam-se pessoas completamente diferentes. Continua cada um no seu mundo, mas é uma vida diferente da que levavam no autocarro. As pessoas acordam, fecham os livros, terminam os jogos, fazem o sinal de "adeus" com a mão, e entram num ritmo absolutamente diferente, como se passassem entre níveis de um videojogo. 

Não é que sejam estranhos estes comportamentos por parte de cada um, mas não deixam de ser curiosos, pelo menos para a minha pessoa. Gosto de prestar atenção, de analisar as coisas, e o comportamento humano é algo que me fascina. Porque é que, no autocarro, as pessoas apesar de quererem descansar e aproveitar os últimos minutos antes de se afogarem no trabalho ou nas aulas, nas consultas médicas, não são mais animadas, não convivem umas com as outras? O autocarro cria uma redoma quase intransponível em cada um de nós. 

fonte: weheartit

quinta-feira, julho 02, 2015

VERÃO || Aborrecida/o?

Olá, chamo-me Adriana, tenho 19 anos e aborreço-me muito facilmente no Verão. Sofro deste "problema" porque passo os meus Verões quase sempre em Lisboa, enquanto a maioria dos meus amigos vai com as famílias ou com outros amigos de férias. Concluindo, tenho (quase) tudo para dar comigo a fazer absolutamente nada e a pensar que estou extremamente aborrecida. Acreditem ou não, dou em doida com isto! Deste modo, vi-me obrigada a arranjar soluções para não entrar em colapso enquanto estou em casa a olhar para as paredes e a tentar matar melgas; e lembrei-me de partilhá-las com vocês, caso - e acredito que por vezes, sim - alguma vez se sintam aborrecidas/os durante esta época e não saibam o que fazer. 


Fazer exercício físico
Sou uma preguiçosa assumida, é verdade. Contudo, tenho a plena noção de que, para ter um corpo com o qual me sinta bem e, acima de tudo, ser saudável, preciso de fazer exercício físico. Não sou fã de procrastinar, apesar de o saber fazer muito bem, mas quando estou em casa sem fazer nada, dou por mim a olhar para o chão (isto, meninas e meninos, é verídico!) e fico com vontade de mexer o pernil, trabalhar os glúteos e fazer uns quantos abdominais. Este protótipo de exercício físico pode nem fazer muito efeito no meu corpo, mas a verdade é que acabo por me sentir mesmo bem após o fazer, para além de que passo o meu tempo a fazer algo útil e ainda desocupo a minha cabeça de qualquer preocupação que lá estivesse a morar anteriormente. 

Arrumar o quarto
Mas arrumar o quarto a sério. Estão a ver aqueles papéis que guardaram porque na altura tinha lógica não os deitar para o lixo por qualquer razão, mas que agora não têm utilidade? Dêem uma volta nisso e em tantas outras coisas. Mudem os objectos de decoração, ponham as coisas em sítios diferentes; tentem até encontrar uns DIY's giros e fáceis, que dêem outro ar ao vosso espaço. Façam uma limpeza profunda ao mesmo tempo que a vossa playlist favorita - e que vos faça dançar, isso é crucial - está a tocar. 

Dar uma volta pela praia/jardim
É Verão, normalmente faz calor e estar em casa por vezes torna-se insuportável. Seja sozinha/o ou acompanhada/o, dar uma volta faz sempre bem, não só ao nosso corpo, como também à cabeça. Eu sei que, na maioria das vezes, o calor é excessivo e também não sabe bem estar na rua, mas se for o caso de estares aborrecida/o logo pela manhã ou pelo fim da tarde, antes do jantar, podes sempre tentar aproveitar o pouco fresquinho que faz na rua. Estar deitado na areia da praia, quem sabe até a nadar, ou estar sentado na relva ou num banco de jardim, seja a cheirar flores ou apenas a ver a paisagem, tudo isso acaba por saber bem. E digam lá, há melhor do que ver o pôr-do-sol numa praia ou no verde de um jardim?

Ler
Para mim, um dos maiores prazeres da vida é pegar num livro e só descansar quando o acabar. Sou uma leitora nata, sinto a necessidade de ter sempre um livro novo na mesa-de-cabeceira, e quem lê por gosto, não cansa! Há tão bons exemplos de literatura que merecem o nosso olhar, a nossa mente! Atenção, por muito que gostem de de ler, não se prendam só a isso. Há tantas coisas boas para fazer, não se resumam a ser "ratos de biblioteca" como se lhes é chamado nos Sims; até porque têm que pensar nos vossos olhos! 
( O mesmo se aplica em relação a séries e filmes!)

Ir a museus, bibliotecas e outros monumentos 
Conhecer a cultura do nosso país e ver um pouco da de outros é sempre bom para o crescimento pessoal e conhecimento do mundo. Temos tantos edifícios, tanta arquitectura que merece ser admirada e reconhecida; elementos culturais do interior e do litoral que não conhecemos, que merecem o devido reconhecimento. O que é nacional é bom, e temos que dar valor àquilo que temos dentro do nosso país. 

Ver os teus sites/blogues favoritos 
Porque não ir ver os updates escritos pelos teus bloguers favoritos, ou ver novas colecções das tuas lojas de roupa ou objectos de decoração favoritos? Apesar de estares em frente a um ecrã de computador, acabas por te entreter e interessar por aquilo que estás a ver. Mantens-te a par das novidades de várias áreas, e quem sabe até se não tens inspiração para fazer algo diferente? 

Combinar um café com as/os tuas/teus amigas/os
O que é melhor que estar com as pessoas que adoras e com quem te divertes mais? Sejam amigos de há alguns anos ou os mais recentes, é sempre bom estar rodeado das pessoas de quem gostamos. Marquem um café, saiam da rotina, contem as novidades, tirem dezenas de fotografias, falem, riam, mas não estejam agarrados aos telemóveis a ver redes sociais. Dediquem esse tempo uns aos outros, os amigos são do mais importante que temos na nossa vida. E quem diz amigos, diz também família! A família também precisa da nossa atenção, é maravilhoso e imprescindível dedicar-nos aos elementos da nossa família e fazer algo em grupo. E sim, acontece muitas vezes estarem várias pessoas da mesma família aborrecidos (falo por experiência própria). 

fonte: weheartit.com

Esta lista pode até parecer insignificante, mas a verdade é que me ajuda muito quando estou a fazer nada e me sinto sozinha e aborrecida. Acabo por ocupar o meu tempo a fazer coisas que, talvez se estivesse bem, não me lembraria sequer de fazer. E, acima de tudo, faz-me muito bem à cabeça! Espero que, caso também se encontrem nesta situação, vos ter conseguido ajudar a encontrar uma forma de ocupar o tempo! 

quarta-feira, julho 01, 2015

JUNHO

O sexto mês, aquele que marca a chegada a meio de mais um ano. Despedimos-nos ontem de Junho, e dele fiquei com boas recordações, tal como outras menos agradáveis. 

Junho é o mês do Verão, de praia, sol, de sorrisos e passeios, o mês do início das férias para quem não tem exames. Foi o mês que marcou a minha despedida do segundo ano de licenciatura; que me arrebatou de despedidas durante a época das férias grandes; neste mês experimentei novos sítios e passei um fim-de-semana de festa quase non stop; Junho é mais um dos meus meses de nervosismo devido ao lançamento das notas finais, aquele que dita o meu percurso de mais um ano lectivo. Em Junho despedi-me de quatro das minhas pessoas favoritas, que partiram para a Holanda; consequentemente, também me foi partido o coração com a viagem delas. O mês 6 é o mês das festas de Lisboa, de marchas populares, do cheiro a sardinhas assadas, e esse foi também muito bem aproveitado por mim. O S. João é também festejado no Porto e em tantos outros pontos do país. Festa é festa, e ninguém dormiu!


Apesar de pobrezinho, no meu instagram ficaram marcados alguns dos meus momentos favoritos do mês que passou. Experimentei, pela primeira vez, os cachorros e batatas fritas do FRANKIE e - oh vida! - que delicia! A minha barriga ficou feliz com a gordice, e o meu coração também. E são incrivelmente baratos! Dai-me cachorros destes que a vida é nada. 

Como referi acima, em Lisboa festejam-se os Santos Populares, e as pessoas saem de casa para viver o ambiente de festa. Sardinhas,  vinho, cerveja, marchas populares, muita dança, cantoria e diversão: são palavras que definem a capital à noite, durante o mês de Junho. Escusado será dizer que aproveitei, e bastante bem!

Falando em festa, é o que faço quando vejo estas meninas à minha frente. Cerejas são o meu fruto favorito, e consigo comer - sem exagero - quilos e quilos delas. Basta que as metam à minha frente, e já não as vêm mais. Todos os anos anseio por esta época porque é quando as vejo à venda. Se puder, levo-as comigo para todo o lado, principalmente se for para a praia; têm sempre lugar garantido na minha mala, numa tupperware ao lado da minha toalha. As cerejas são capazes de ser a única coisa que me fazem engordar no verão, sem dúvida. 

O nascer do dia marcou-me muito no mês que passou. Vi-o três vezes, duas das quais estão aqui representadas. A primeira fotografia foi tirada no aeroporto, no terminal 1, ainda antes da despedida. Foi um dos dias mais especiais para mim porque, para além da aventura no aeroporto durante a noite, foi a última vez que o passei com quem partiu para fora. Marcou o início do dia em que elas se meteram num avião, levando consigo um bilhete de ida. 

A Ribeira das Naus e o Terreiro do Paço foram os lugares onde vi o dia nascer rodeada de amigos, após um aniversário. É também um dos meus momentos favoritos do mês, tendo sido único. A fotografia seguinte mostra duas das pessoas com quem passei essa noite e manhã. Estas duas, a Rita e a Cat, são as miúdas mais chatas, mas são aquelas com quem tenho uma amizade sólida e incrível. São a minha pain in the ass

Junho já passou, e entrámos num novo mês que, apesar de ter chegado com chuva em alguns pontos do país, tem tudo para ser incrível!