terça-feira, junho 30, 2015

20, 20, 19


E, no entanto, dás por ti a ouvir esta música com as tuas duas amigas mais chegadas da faculdade, enquanto estão deitadas em cima de uma cama a fazer os seus moves de dança e a cantar que nem umas galinhas à solta. Já é habitual juntarmos-nos no quarto da Rita e ouvir músicas antigas, enquanto nos sentimos nostálgicas e fazemos figuras que são desaconselháveis a qualquer outra pessoa senão nós as três. 

domingo, junho 28, 2015


No fim do semestre, comentei com as minhas amigas que tinha imenso receio de que me fosse sentir sozinha durante as férias de Verão. Elas moram longe e têm as suas vidas. Já vamos no dia 28 de Junho, e ainda não me desocupei nem estive sem companhia, e o meu coração enche-se de felicidade.

sábado, junho 27, 2015

DESAFIO || Blogger Summer Challenge - Três Cidades que Queres Visitar

Quem sou eu sem sair da minha cidade, do meu país, e partir à descoberta de conhecimento, novas culturas e novos lugares? Apesar de o fazer poucas vezes - muito infelizmente -, viajar faz parte de mim. Acho que não há experiência mais enriquecedora, aos mais variados níveis, do que te planeares uma viagem, um trajecto, e seguir para esse destino. Cheirar novos ares, comidas diferentes, paisagens maravilhosas (não sendo necessariamente paradisíacas, também devemos, na minha opinião, ver o "belo" em paisagens menos agradáveis), costumes que nos são desconhecidos, analisar e conhecer a população local; tudo isto faz parte de uma experiência que nos vai marcar.

A minha lista de países e cidades para visitar é vastíssima. Tenho a ambição de poder ir a todos os cantos do mundo, observar e viver no bom e no mau de cada país, atravessar fronteiras e partir em aventuras espontâneas, inesperadas, e as cidades de cada país são expoentes máximos disto mesmo. É através delas que podemos conhecer detalhes, pontos históricos e culturais de cada país; são elas quem criam uma história, que delineiam o mapa; são elas que nos despertam a curiosidade de ir até aquele destino. 

Não consigo de maneira alguma escolher as três cidades que mais quero visitar, mas partilho convosco três das que fazem parte da minha lista, não significando que lá queira ir antes de qualquer outra que esteja incluída nos meus objectivos. 

Londres, Reino Unido


Desde pequena que me lembro de chatear tanto o meu pai como a minha mãe, para irmos a Londres. É um dos meus destinos favoritos, e recordo-me que foi o filme "Bridget Jones's Diary" que, apesar de não mostrar muito da cidade, me despertou a curiosidade para visitar a capital de Inglaterra. 

O Buckingham, a London Eye, o metro de Londres, a Tower Bridge, jardins botânicos, a National Gallery, a British Library, todos estes são alguns dos (muitos) marcos históricos e culturais que quero visitar nesta cidade. A cidade londrina está repleta de historicidade que atrai cada vez mais turistas, e que, pelo que sei, deixa sempre a vontade de retorno. 

Atenas, Grécia


Sempre fui fascinada pela Grécia. Acho que o facto de ter estudado o desenvolvimento da cidade-estado impulsionou este meu fascínio. A verdade é que, tanto Atenas como todas as outras cidades e ilhas gregas, são para mim, absolutamente fora do comum e representam muito enriquecimento histórico. Para além disso, quero passear nas ruas estreitas e observar as paisagens esplêndidas que nos são transmitidas por imagens e pelos filmes. Quero poder sítios que foram falados pela minha professora de Cultura Clássica, observar restos do que foi outrora a Atenas Clássica. 

Jacarta, Indonésia 


A Ásia nunca me despertou muito interesse, apesar de querer lá passar quando (se!) fizer a minha viagem pelo mundo. Contudo, a Indonésia é dos poucos países que me motivam para ir ao continente asiático. Porquê a Indonésia? Não faço ideia, para ser sincera, mas Jacarta desperta a curiosidade em mim, sem o saber justificar. Apenas sei que quero lá ir, quero muito.

quinta-feira, junho 25, 2015

SOCIEDADE || "Pessoas com estudos superiores são mais inteligentes"

Tenho tios-avós que vivem há anos na Suécia, e todos os Verões vêm passar férias a Portugal para aproveitar tempo de qualidade com a família. Esses meus tios têm 73 e 80 anos, e são das minhas pessoas favoritas, de toda a gente que conheço. 

Contudo, o meu tio, apesar de ser um indivíduo extremamente inteligente e estudioso, tendo estudado desde sempre por auto recriação devido à sua enorme curiosidade e sede de conhecimento do mundo, e tendo aprendendo imenso devido a toda à sua longa experiência de vida, tem a mania de afirmar que as pessoas com estudos superiores são mais inteligentes que aquelas que não ingressam na faculdade. Esta afirmação faz-me muita confusão, e causa-me um enorme desconforto quando a oiço. Apesar de a ouvir muito da boca dele, a verdade é que isto é um grande cliché na nossa sociedade, muita gente tem esta ideia que, na minha opinião, é errada. 

Hoje, a caminho da praia, o meu tio estava a falar de palavras específicas (das quais não me lembro), da sua criação e significado, e diz "Adriana, tu que andas na faculdade, deves saber isto melhor que a tua mãe porque ela não andou lá" e fiquei automaticamente indignada. A minha resposta foi "Tio, não é por andar na faculdade que significa que saiba mais que a minha mãe". E não é. Apesar da minha mãe e qualquer outro elemento da minha família não ter estudos superiores, não indica que eu seja mais inteligente que eles. Todos eles têm conhecimento de coisas que eu certamente não tenho, e vice-versa. Estudo na faculdade e talvez saiba algo mais em relação a uma área mais específica, mas isso não equivale a mais ou menos inteligência. 

Mete-me confusão que tenham esta ideia porque há quem saiba mais em relação a determinada matéria não porque tem uma licenciatura, mestrado ou doutoramento, mas sim porque passou por alguma experiência que lhes proporcionou saber mais sobre determinada área. E os curiosos, que se gostam de informar e ler, aprender sobre um pouco de tudo? E os que são realmente inteligentes, mas que não têm posses monetárias para poder estudar na faculdade? E aqueles que nem pretendem ter um curso superior, mas que são igualmente ou até mesmo mais inteligentes do que quem lá estuda? 

A questão da inteligência é extremamente ambígua e, na minha opinião, não pode - nem deve! - ser medida por elites. A minha mãe pode ter o 9º ano, a minha avó a 4ª classe, e a minha tia o 12º ano de escolaridade, e eu, que estou em transição para o 3º ano de licenciatura, não sou mais inteligente que elas. Nem mais, nem menos. 

quarta-feira, junho 24, 2015

O regresso

6 de Março, Abril, Maio, 24 de Junho. Posso marcar esta última data como o meu regresso à blogosfera. A minha ausência deveu-se a falta de entusiasmo, juntamente com a falta de tempo e necessidade de me dedicar não só a mim (que preciso, e muito!), mas também à faculdade. Sentia que precisava de me afastar um bocadinho, e renovar, inovar, acima de tudo a níveis pessoais, e senti que afastar-me do blogue me faria bem. E fez. Tive tempo para pensar, para tomar decisões em relação à minha vida (o novo nome do blogue é uma delas), para descansar, para me dedicar a 100% à vida académica e à minha família, mas continuar a fazer as asneiras do costume. O meu regresso também se deveu ao fim do segundo ano académico, tendo delineado este prazo para voltar ao activo na blogosfera. Sendo verão, tenho mais tempo, a vários níveis, para me dedicar ao máximo ao blogue, e achei esta época essencial para poder voltar.

Como disse anteriormente, o novo nome deste meu adorado sítio mudou, conseguem vê-lo nitidamente mal abrem a página. "La Vie d' Ade" é a nova denominação. Não indica um novo começo, porque vou continuar o trabalho que cá tinha feito antes, mas é uma tentativa de me encontrar. Preciso de me identificar com algo, de ter e fazer algo que seja importante e gratificante para mim, e, acima de tudo, preciso de me conhecer. Acreditem ou não, este tempo fora da blogosfera serviu em muito para me continuar a descobrir, para crescer. Cheguei à conclusão de que sou uma miúda que vai fazer 20 anos este verão, e que é um bocado perdida na vida por não se conseguir identificar com algo certo (referindo-me ao blogue). Preciso de um sítio que, para além que grite "Adriana", seja o sítio onde me sinto em casa e não tenha presente a necessidade de mudar porque "não sei se hoje me identifico com isto". Desta forma, sinto com 101% de certezas que encontrei o meu espaço. 

Apesar de não publicar durante estes últimos meses, a minha ausência foi só parcial. Continuei a visitar os vossos blogues e a tentar ser o mais activa possível neles. Admito que não me foi sempre possível e não digo, de todo, que tenham notado isso, mas fiz o máximo que consegui para vos continuar a acompanhar, porque um blogue é feito disto mesmo, de continuação, e com isso estamos a enriquecer - não só quem escreve, mas também quem lê -, acompanhar o crescimento de todos vocês. 

Desculpem a ausência, e bem-vindos, de certa forma "de novo", ao La Vie d' Ade.